sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Seringal, a vida dos seringueiros



  • O seringal era a unidade produtiva e social da economia da borracha, que era constituída por um barracão central, onde residia o patrão seus capatazes e o guarda-livros, o barracão onde os seringueiros compravam os gêneros de necessidade (alimentos, roupas e equipamentos), e também servia como depósito para a borracha recolhida, na colocação ficava o tapiri, moradia do seringueiro. As estradas de seringa que podia ser em números de dez a trinta, possuíam determinados números de seringueiras geralmente contendo não menos que 50 árvores.
  • Os seringueiros vinham das camadas mais baixas da população e era a principal força de trabalho. Vivia sob um regime de semi-escravidão de barracão, preso por um sistema de endividamento, do qual, dificilmente conseguia se livrar. Sob uma vida de trabalho duro na selva o seringueiro enfrentava a subnutrição, as doenças que raramente conseguiam cura, o desconforto das barracas miseráveis e viviam sob a grande ganância dos “coronéis de barranco”. Enfim, viviam sob a ordem desses senhores e endividados com eles, sendo feitos de escravos e tendo uma dura jornada de trabalho pesado.